Por Genaldo de Melo
Passado os últimos dias de turbulência e rebuliço em torno das filiações partidárias daqueles que se pretendem a alçarem em candidaturas no pleito de 2012, observamos o quanto se faz necessária uma verdadeira reforma política no Brasil. Se passarmos um olhar sobre como ficou o quadro partidário, além de como ficou as diversas forças políticas da sociedade brasileira, inferimos naturalmente que a falta de seriedade e de coerência com os cidadãos é o que mais vale na política em nosso país.
É uma vergonha realmente observar que uma boa porcentagem de quadros políticos com mandatos vigentes, não tem compromisso nenhum com o povo, nem mesmo com os projetos imprimidos para a sociedade por determinadas legendas sérias, que se guiam por programas partidários. Partidos políticos estão sendo usados como reboques para políticos profissionais, enfeitiçados pela mosca azul, se alçarem à condição de decidir os rumos de nossa sociedade. Parece que os interesses de “umbigos marrons” são mais importantes do que as instituições e os projetos.
Para exemplificar o que falo, uso dos últimos acontecimentos em meu município, Feira de Santana, segundo maior colégio eleitoral da Bahia. Vergonhosamente cerca de 50% dos detentores de mandatos na Câmara de Vereadores até dezembro de 2012, mudaram de partido. Vergonhosamente mudaram de camisa como camaleões, sustentados no discurso da manutenção do “status quo” de ser vereador, sem nenhum compromisso com as agremiações partidárias que lhes deram a condição de serem parlamentares, bem como com a mais distinta falta de respeito com o eleitor feirense.
Consolida-se assim a certeza de que poucos partidos são sérios também, por receber indivíduos que podem de novo lá na frente distribuir mais uma vez o sabor amargo da traição. Olhando esse novo cenário, inferimos mais uma vez a certeza de que alguns indivíduos, como os velhos coronéis do passado, coordenam verdadeiros currais eleitorais, e que alguns bobos da corte que coordenam partidos políticos somente aceitam ordens e recebem em suas agremiações indivíduos que têm votos, sustentados no poder econômico.
Fonte: www.genaldo33.blogspot.com
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