Por Genaldo de Melo
A parcela da sociedade brasileira considerada séria que se dispõe a formar opinião, principalmente aquela que já compreendeu que o Brasil tem um projeto de nação e está bem colocado nos índices dos países mais promissores do mundo, precisa de modo urgente mandar um recado para Dilma Rousseff, em seus espaços de atuação e convencimento. A presidente precisa abrir os olhos para o modo como duas oposições estão atuando no Brasil. A primeira e mais importante é o denuncismo de duas mídias que está a ocupar todos os espaços de opinião, sem a preocupação da evidência, da comprovação com premissas claras, ou mesmo da apresentação da defesa em contrário. E a segunda não menos importante é a pequena parcela de deputados fracos que está utilizando a primeira vinte e quatros horas por dia.
Observe que no último domingo o ator José de Abreu em seu twitter deu recado claro. Civita diz que vai derrubar Dilma sem piedade e sem misericórdia. “Não tem arrego, vou derrubar a Dilma!”, segundo o homem da Veja. Política não é administrar empresa, que tem a finalidade apenas do lucro. Política é a arte de conduzir a diversidade para a unidade dos pontos em comuns e do Brasil para todos.
Uma parcela da oposição irresponsavelmente está se qualificando em apenas denunciar a tudo e a todos, como se o Brasil fosse apenas existir depois de 2014, quando voltar ao poder, como está sonhando e brincando de fazer política. Ora, Dilma precisa abrir os olhos para isso, porque a Rede Globo e a Revista Veja estão mais poderosos que as forças de oposição no Congresso Nacional, pensando nos quatro anos depois de 2014. Não importa se é verdade ou mentira, quando esse Quarto Poder fala, mais da metade dos formadores de opinião nesse país apenas repetem o que ouvem.
É preciso compreender quem coordena o Quarto Poder no Brasil, mais forte que os rapazinhos que individualmente coordenam os muitos milhões de emendas parlamentares, e são influenciados e financiados em campanhas eleitorais. Para aqueles que utilizam as mídias sensacionalistas que saem fresquinhas nos sábados e que influenciam os principais tablóides dos domingos, o povo é que menos importa, o que importa mesmo é vencer grandes licitações de obras milionárias.
Derrubar Pallocci, Alfredo, Novaes, e até mesmo Orlando, derrubar qualquer componente do Governo é a mesma coisa para quem coordena a mídia sensacionalista, é derrubar a Dilma. Pois essa mídia é financiada pelos mesmos grupos do atraso que governou esse país no passado, e tentou colocar em prática um modo de desenvolvimento criado em laboratórios de Whashington e seus clubinhos particulares espalhados pelo mundo afora, que sempre levou em consideração apenas o mercado em vez do social e do ser humano.
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