Os servidores das universidades federais UFPB e
UFCG, com orientação de suas entidades de classe, SINTESPB e FASUBRA,
paralisaram suas atividades, nesta segunda-feira, por tempo indeterminado, em protesto à falta de
disposição do Governo Federal em não apresentar propostas que atendam às
principais reivindicações da categoria em todo país.
A primeira atividade de greve foi a realização de
uma assembléia geral, hoje pela manhã,
na sede da entidade, pelo SINTESPB, que teve como objetivo principal a organização do movimento, com a escolha do Comando local de Greve, aprovação
do fundo de greve e definição do calendário de atividades de mobilização.
O calendário de ações a serem desenvolvidas pelos
grevistas prevê fechamento dos portões, com exceção do portão da Reitoria,
realização de assembleias semanais e
atividades de rua, iniciando nesta terça-feira, dia 12, com a participação na caminhada de protesto dos
médicos federais, promovida por suas entidades de classe, a exemplo do
Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina e SINTESPB. Outra
atividade é um ato público no Hospital Universitário Lauro Wanderley, a partir
das 08 horas da manhã, da próxima quarta-feira, dia 14, além de atividades
culturais no auditório do Sindicato.
A programação elaborada para esta semana prevê
também a solenidade de posse da nova diretoria eleita do SINTESPB, que
acontecerá na próxima sexta-feira, na sede social , localizada na Praia da
Penha, a partir das 10:00 horas da manhã, encerrando-se com o São João da Greve.
A assembleia dos servidores técnico-administrativos
da UFPB deliberou ainda pela luta de uma pauta específica a ser reivindicada
junto à Reitoria da UFPB a exemplo da realização de exames periódicos, abertura
de novos convênios para os Planos de Saúde, realização imediata de concurso
público, regulamentação do horário corrido nos setores não respaldados na
resolução e melhores condições de trabalho na UFPB.
No eixo das reivindicações dos
técnico-administrativos das universidades brasileiras estão: reajuste salarial,
piso de três salários mínimos e step de 5%, racionalização de cargos;
reposicionamento de aposentados, mudança na lei de carreira, isonomia salarial
e de benefícios entre os três poderes entre outras.
No eixo geral, consta a luta contra a EBSERH, contra
a terceirização, implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h, contra
a MP 568/12, nos artigos que atingem a redução salarial dos médicos; em defesa
da negociação coletiva, data base e definição da política salarial.
SINTESPB
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