O Brasil, por meio do Ministério da Saúde, está contribuindo
com mais uma ação para a organização da rede de atenção básica no Haiti. Em
parceria com os governos de Cuba e do Haiti, o governo brasileiro oferece
cursos de formação de agentes comunitários de saúde. O Projeto já formou 58
profissionais. Nesta terça-feira, (19), foi realizada a aula inaugural na L’
Académie des Perles Noires, em Porto Príncipe, no Haiti para seis novas turmas,
que formarão 180 novos agentes.
Os profissionais vão trabalhar nas regiões de Carrefour, Bom
Repos e Beudet, região metropolitana de Porto Príncipe, capital do Haiti. A
meta é formar cerca de mil agentes comunitários até o fim do projeto para
atingir as demais regiões do país.
Em parceria com Cuba e Haiti, o Brasil desenvolveu o
currículo dos cursos e realizou treinamentos para a formação de professores. O
ministério também participou do processo de locação de salas, implantação de
uma secretaria escolar e aquisição de equipamentos, computadores e materiais
didáticos para as aulas. Uma equipe de técnicos brasileiros colabora com o
projeto.
A ação faz parte do Projeto Tripartite (Brasil-Cuba-Haiti) e
do Projeto de Cooperação Sul-Sul de Fortalecimento da Autoridade Sanitária do
Haiti. O auxílio brasileiro ao país utiliza recursos extraordinários do
Ministério da Saúde aprovados pelo Congresso Nacional em 2010, conforme a Lei
12.239, para operações de assistência especial no exterior e assistência
humanitária ao Haiti, em iniciativas voltadas para a saúde.
Reconstrução do país – Os ministérios da Saúde do Brasil e
de Cuba atuam em ações conjuntas na reconstrução do setor no Haiti. Desde 2004,
por mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil chefia a Missão de
Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). Além de manutenção da paz,
exerce ajuda humanitária, ampliada depois do terremoto de janeiro de 2010
naquele país.
Em março deste ano, o Ministério da Saúde doou 4.349.000
doses de vacinas BCG (formas graves de tuberculose), Pólio (poliomielite), DPT
(difteria, tétano, coqueluche) e DT (difteria e tétano). Para a aquisição
destas vacinas, o Ministério da Saúde investiu 1,4 milhão de dólares, além de
54 mil dólares no transporte dos produtos, que contou com o apoio da
Organização Panamericana da Saúde (OPAS). O Brasil também auxiliou o Haiti em
abril deste ano na campanha de vacinação massiva contra poliomielite, sarampo e
rubéola.
Fonte: Wesley Kuhn / Agência Saúde
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