quinta-feira, 7 de abril de 2011

No dia Mundial da saúde médicos fazem paralisação.

Centenas de médicos promoveram na manhã desta quinta-feira (7) passeatas no centro de São Paulo e na avenida Paulista para protestar contra os planos de saúde. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), um dos grupos ocupava uma faixa da avenida Paulista, perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Outro grupo saiu da Rua Francisca Miquelina em direção à Praça da Sé, ponto de encontro dos manifestantes.
Centenas de médicos promoveram na manhã desta quinta-feira (7) passeatas no centro de São Paulo e na avenida Paulista para protestar contra os planos de saúde. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), um dos grupos ocupava uma faixa da avenida Paulista, perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Outro grupo saiu da Rua Francisca Miquelina em direção à Praça da Sé, ponto de encontro dos manifestantes.

No Dia Mundial da Saúde, os médicos interromperam o atendimento para planos de saúde. A paralisação foi organizada pela Fenam (Fundação Nacional de Médicos), CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira). Os médicos que aderiram ao movimento afirmaram que os pacientes com consultas marcadas para hoje serão atendidos em nova data.

Entre as principais reivindicações estão reajustes no pagamento dos planos, regularização dos contratos com as empresas e aprovação de projeto de lei sobre a relação entre médicos e operadoras. Para os profissionais de saúde, há muita interferência dos planos no trabalho dos médicos.

Em entrevista ao R7, representantes das principais entidades médicas nacionais disseram que, se os planos de saúde não reajustarem os honorários médicos, os profissionais podem deixar de atender pelas operadoras.

De acordo com a AMB (Associação Médica Brasileira), existem 160 mil médicos atuando na saúde suplementar. Eles realizam cerca de 223 milhões de consultas por ano e acompanham 4,8 milhões de internações. Ainda segundo a AMB, os planos médico-hospitalares tiveram 129% de incremento na movimentação financeira entre 2003 e 2009, passando de R$ 28 bilhões para R$ 65,4 bilhões. O valor da consulta no mesmo período, diz a AMB, subiu apenas 44%.

Mas, segundo a Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar, que reúne 15 operadoras), o reajuste médio do valor das consultas médicas praticado por afiliadas da federação entre 2002 e 2010 variou entre 83,33% e 116,30%.

- Os índices são significativamente superiores à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) no mesmo período, que foi de 56,68%.
r7.com

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