O governo concederá anistia e indenização nesta semana a um personagem emblemático: Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas, organização do sertão pernambucano que lutava pela reforma agrária antes do golpe militar de 1964, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta segunda-feira 26 de setembro.
Ele foi cassado e preso pela ditadura militar, exilando-se depois no México. Voltou ao Brasil em 1979 e morreu em 1999.
No dia 30, sexta-feira, a Caravana da Anistia apreciará o processo do cantor Geraldo Azevedo. E também de Theodomiro Romeiro dos Santos. Ao ser preso, na década de 70, ele matou um militar que participava de sua detenção. Chegou a ser condenado à morte. Não pôde voltar ao Brasil depois da anistia de 1979, mas só depois de expirada a sua condenação. Hoje, é juiz do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de Pernambuco.
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