Após realizarem assembléia geral na manhã desta segunda-feira, no auditório do Lyceu Paraibano, os professores da rede estadual de ensino da Paraíba resolveram se dirigir até o Palácio da Redenção em busca de uma audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB).
A multidão chegou até a frente da Casa Civil e teve que ser contida por policiais militares. Cerca de 300 pessoas ocuparam o palácio com carros de som e apitaço. Alguns estudantes, diretores de escolas e funcionários que apóiam a greve, também particparam da ocupação. A revolta dos docentes se deve ao corte de ponto e por não terem sido recebidos por algum membro da administração estadual. Um dos diretores afirmou que o governo retirou do ar o acesso via site aos contra-cheques
Durante a assembléia, muitos professores mostraram que receberam os contracheques zerados e em forma de protesto decidiram rasgar o documento. A Assembléia reuniu cerca de 500 professores que decidiram manter a greve que já dura quatro semanas.
Sindicato reclama
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep), Antônio Arruda, contestou as informações dadas pelo secretário de Educação do Estado. Ele declarou que o Governo quer enganar a população ao dizer que paga mais que o piso nacional:
- Ele está querendo enganar a população. Ele apenas pegou nossas gratificações e incorporou ao vencimento. Mudou o nome. Onde a gente poderia ter vantagens, no caso de um professor que adoece e tinha direito ao recebimento da GED, perdemos, porque a gratificação só será paga para quem está em sala de aula. Mentira tem perna curta.
O secretário não disse que o aposentado vai ter direito a bolsa de 230, que foi a única coisa que aumentou. o secretário fez uma bagunça no PCCR porque coloca docentes com vencimentos diferenciados.
Quanto ao corte de ponto, a frequencia usada para o contracheque é do mês de abril, quando não fizemos um dia de greve e não deveríamos ter recebido qualquer desconto.
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